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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

PORQUÊ DEUS COLOCOU A ÁRVORE DO CONHECIMENTO NO JARDIM?



PORQUE DEUS COLOCOU A ARVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL NO MEIO DO JARDIM?
“Se Ele não queria que isso acontecesse, por que colocou a tal árvore no meio do jardim – e não fora dos muros do Paraíso?*” Veronika decide morrer, Paulo Coelho. Para Mari, personagem do romance ‘Veronika decide morrer’, do escritor Paulo Coelho, a expulsão do casal do jardim do Éden foi arbitrária e sem fundamento jurídico “... apenas por transgredir uma lei arbitrária, sem nenhum fundamento jurídico: não comer o fruto do bem e do mal” Idem. A pergunta pode ser formulada sem qualquer receio de castigo, ou que se esteja cometendo um sacrilégio ou uma blasfêmia. Queria saber por que Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do jardim sem qualquer barreira que impedisse o homem de acessá-la, porém, é de bom alvitre observar que, o ato de formular uma pergunta, e dependendo de quem faz a pergunta, pode abrigar no seu bojo as mais variadas intenções.

Esta pergunta não deve ser feita somente por ateus, céticos, magos, espiritualistas, e outras correntes de pensadores seculares, mas deve ser feita principalmente por cristãos. Não me refiro aos ‘cristãos’ com fulcro na religiosidade, na moralidade, ou na formalidade, mas àqueles que efetivamente crêem na doutrina de Cristo.



Para compreender esta peculiaridade própria as perguntas, voltemos ao evento no Éden:

A ‘serpente’ fez uma pergunta à mulher: “É assim que Deus disse: não comerás de toda árvore do jardim?” (Gn 3:1). A ‘serpente’ desejava saber, ou questionar a ordenança divina?  Qual perspectiva motivava o inquiridor?

Observe o que a astuta ‘serpente’ conseguiu com a pergunta formulada à mulher:

    * Chamou a atenção de Eva para o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal;
    * Enfatizou a idéia de uma proibição exacerbada, descabida e que nunca existiu;
    * Fez a mulher sentir-se segura de si por demonstrar à ‘serpente’ conhecimento superior;
    * Conseqüentemente, fez a mulher deixar de se refugiar na palavra de Deus, e;
    * Conseguiu a oportunidade de expor a mentira que produziu o engano.

A pergunta: ‘Por que Deus colocou a árvore no meio do jardim?’ é pertinente e deve ser formulada quando se tem o desejo de saber, porém, dependendo do contexto, ou do momento que ela é feita, pode ser utilizada para infamar. Observe:

“Se Ele não queria que isso acontecesse, por que colocou a tal árvore no meio do jardim – e não fora dos muros do Paraíso?*” Veronika decide morrer, Paulo Coelho, São Paulo, Editora Planeta do Brasil, 2006, Pág. 108.

Ao se deparar com perguntas semelhantes a esta é de bom alvitre verificar qual a motivação por trás dela:

a) desejo de saber, ou;

b) anseio de criticar, infamar, etc.?

Outro ponto a se considerar refere-se ao estado emocional de quem faz a pergunta.

A pergunta em tela deve ser feita, porém, não se deve renegá-la somente a momentos de desequilíbrio emocional. Por que questionar os motivos da divindade somente quando não se está bem financeiramente, quando se perde um parente, quando se sai de um relacionamento frustrante, quando em depressão, quando em fatalidades, catástrofes, etc.?

Se quem pergunta deseja chegar à verdade não pode estar comprometida emocionalmente.

É de conhecimento que, um dos problemas da ciência moderna reside na ferramenta, ou seja, no instrumento de análise de certos eventos científicos. Como analisar um átomo sem que o instrumento de análise interfira na dinâmica do átomo? Se analisado por um microscópio, a própria luz que se lança sobre o átomo não interferirá no que se está observando, interferindo na mensuração e no diagnóstico? Ao introduzir certos corantes nas células para observá-la, não se interferiu na dinâmica dos seus compostos?

Que se dirá de uma análise que depende única e exclusivamente de relações lógicas, se a pessoa que busca uma resposta está comprometida emocionalmente? Se as perguntas, a base para qualquer busca de conhecimento, já surgirem eivadas de elementos tendenciosos?

Segue-se que, se uma pessoa estiver comprometida emocionalmente, ouvirá somente o que quer ouvir, e verá somente o que deseja ver. Deste modo, temos por verdadeiro o enunciado do provérbio popular: “O pior cego é aquele que não quer ver!”.

Desde que o diabo fez a pergunta à mulher: “É assim que Deus disse: Não comerás de toda a árvore do jardim?” (Gn 3:1), enfatizando uma proibição que efetivamente não existiu, muitos pensadores só ouvem e vêem na ordenança que Deus deu ao homem uma proibição. Até mesmo acusam Deus de induzir o homem à desobediência, ou que Deus inventou o castigo.

Mas, o que Deus disse ao homem? Será que os ateus já leram o que Deus disse? Será que os críticos abriram e leram efetivamente o livro que contém os registros do que Deus disse?

Observe o que Deus disse: “De toda a árvore do jardim comerás livremente...” (Gn 2:16). O que Deus enfatizou? Deus enfatizou que o homem era livre, e que poderia agir segundo a sua vontade. Adão podia comer livremente de todas as árvores do jardim, porém, a ‘serpente’ enfatizou a mulher somente uma proibição.

É de se estranhar que em nenhuma acusação contra Deus citem as suas palavras conforme consta no Gênesis, principalmente: “De toda a árvore do jardim comerás livremente...” (Gn 2:16). Geralmente rotulam o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal somente de ‘fruto proibido’. Ora, o fruto nunca foi ‘proibido’, pois de todas as árvores o homem poderia comer ‘livremente’.

A indução da ‘serpente’ ofusca a verdade para aqueles que se agradam em manifestar aquilo que lhes agrada seus corações. Erram ao amalgamar a pergunta tendenciosa da ‘serpente’ a ordenança divina, e interpretam-na apenas como proibição. (Bem disse o pregador: “O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração”). (PV 18:2

O que se manifesta na ordenança divina? Deus concedendo a Adão o exercício do livre arbítrio!

Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do jardim, sem qualquer barreira que impedisse o homem de comer do seu fruto para conceder-lhe liberdade.

Se a árvore do conhecimento do bem e do mal não fosse colocada entre as demais árvores do Éden, Adão seria efetivamente livre? Existe liberdade quando não há limites? Como delinear a liberdade sem um referencial estabelecido?

Não há limites para Deus?  É assente que Deus é livre, mas Ele não pode mentir. Deus não pode voltar atrás com a sua palavra. Ele não pode prometer e deixar de cumprir! Embora Deus seja Deus, submete-se à sua palavra! No entanto, Ele é a máxima expressão da liberdade!

A liberdade não está em fazer o que é vetado, antes reside na capacidade de rejeitar ou não o proibido.

Sem a árvore e sem o alerta divino não haveria o exercício da liberdade, e o homem estaria ligado a Deus mesmo contra sua vontade. A regra (livremente) e a exceção (mas) andam juntas para ser factível o exercício da liberdade (Gn 2:16 -17). Todas as árvores do jardim poderiam ser degustadas livremente, mas, o homem deveria considerar que, caso comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, arcaria com as conseqüências (separação de Deus).

Embora criado livre, não haveria razão de ser tal liberdade se Adão não possuísse a possibilidade real de exercê-la. Que é a liberdade sem a possibilidade de ser escravizado? Escolher o proibido não é propriamente a liberdade, pois ela não reside no proibido, antes, na possibilidade de rejeitar algo factível: a servidão.

Do mesmo modo que a comunhão com Deus (vida) é antagônica a condição de alienação da glória de Deus (morte), estar com Deus é liberdade, e alienado d’Ele escravidão ao pecado.

Somente onde o Espírito de Deus está ai há liberdade, portanto, somente em Deus o homem é livre e vive (2Co 3:17).

Adão não precisava experimentar o fruto para ser livre, pois ao experimentá-lo, passou a condição de preso, submetendo-se à sua própria decisão.

Em algum momento Adão foi pressionado a tomar uma decisão?

A liberdade é patente, clara, pois Adão não foi coagido a tomar qualquer decisão. Ele era livre, pois não havia qualquer tipo de opressão que o obrigasse a tomar uma decisão.

Adão não soube das conseqüências dos seus atos? Ele não possuía o conhecimento necessário para tomar uma decisão? Seria a ignorância uma bênção?

A luta pela informação, rechaçando qualquer regime político que viole o direito à informação é uma constante para a humanidade ao longo dos séculos. Porém, por que acusam Deus de indução à desobediência por ter concedido um direito tão caro a Adão quando informou das conseqüências dos seus atos?

O homem somente é livre quando sabe das conseqüências dos seus atos. O homem é livre quando lhe é permitido tomar decisões. O homem é livre quando possui o conhecimento necessário para tomar suas próprias decisões.

A ordenança divina de modo algum foi arbitrária, antes, superior a qualquer ordenamento jurídico que o homem já inventou. A ordenança divina é a expressão mais sublime do espírito das leis: visava preservar os bens mais importantes do homem - a vida e a liberdade.

Enquanto não comesse do fruto da árvore, Adão permaneceria vivo (unido a Deus), pois a conseqüência era clara: certamente morrerás (alienação de Deus). Enquanto se abstivesse do fruto do conhecimento do bem e do mal Adão permaneceria livre, mas após comer, tornar-se-ia prisioneiro de sua própria decisão.

Para Mari, personagem do romance ‘Veronika decide morrer’, do escritor Paulo Coelho, a expulsão do casal do jardim do Éden foi arbitrária e sem fundamento jurídico “... apenas por transgredir uma lei arbitrária, sem nenhum fundamento jurídico: não comer o fruto do bem e do mal” Idem.

É inconcebível que alguém, e utilizamos como exemplo as argumentações da personagem Mari, ligado a um sistema jurídico que é redigido de modo que as pessoas comuns não entendam o prescrito, sendo que este regime se sustem no princípio de que ninguém pode alegar ignorância da lei, questione que houve arbitrariedade na ordenança do Éden.

Haveria arbitrariedade se Deus legislasse em benefício próprio, porém, a ordenança concedida a Adão visava tão somente tutelar o que pertencia ao homem. Tornar alguém passível de punição, mesmo quando desconhece a lei, é legislar em beneficio da lei, e não do tutelado pela lei.

Não há qualquer elemento que de margem para se acusar Deus de arbitrariedade, mas os acusadores querem colocar a ordenança divina em suspensão, mesmo vivendo sob um sistema jurídico que navega por princípios inferiores ao da ordenança divina. Enquanto a ordenança divina visava preservar os dois bens mais preciosos que foi concedido ao homem, os ordenamentos jurídicos da atualidade se propõem mediar conflitos de interesses, sendo eminentemente punitivos. Por exemplo: matar alguém se resume a uma pena de reclusão.

A acusação de que Deus inventou o castigo através da ordenança dada a Adão é basear-se numa lógica simplista sem ao menos investigar os fatos descritos na bíblia “Mas Deus (...) Pelo contrário, escreveu a lei e achou um jeito de convencer alguém a transgredi-la, só para poder inventar o Castigo” idem.

“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16 -17).

Qual a conseqüência da decisão do homem em comer do fruto do conhecimento do bem e do mal? Morte. A morte da qual Deus fez referência não era o termino das funções vitais do corpo, pois ao se referir à morte física do homem Ele utiliza a expressão ‘voltar ao pó’.

Se só havia Adão e Eva no Éden, eles morreriam para quem? A decisão de comer do fruto teria como conseqüência alienação, uma barreira entre Deus e os homens. Somente o termo ‘morte’ para descrever a ‘nova’ condição pertinente ao homem após a queda.

Quando Deus alertou: ‘dela não comerás’, estava sinalizando que, caso o homem não mais desejasse relacionar e depender do Criador (vida), que lançasse mão do fruto do conhecimento do bem e do mal. Como o homem era livre, caso não mais desejasse viver na dependência do cuidado e do conhecimento do Senhor, poderia ‘existir’ à parte d’Ele (morte).

Após comer do fruto do conhecimento do bem e do mal, o homem tornou-se como Deus, conhecedor do bem e do mal. A barreira de inimizade foi erguida (morte, separação, alienação...), e o homem passou a guiar-se segundo o conhecimento que adquiriu.

Deus a ninguém oprime (Jó 37:23), e a ninguém tenta com o mal (Tg 1:13), portanto, a queda do homem não partiu do Criador. Foi o homem que se lançou da presença do Criador.

Após comer do fruto e morrer (alienação), o homem passou a existir escravo de sua própria decisão. Apesar de ser como Deus, conhecedor do bem e do mal, estava alienado Deus, portanto, foi incumbido de se suster por conta própria. Quando compartilhava da glória de Deus, o homem não era como Deus, conhecedor do bem e do mal, mas Deus o provia de todas as coisas. De todas as árvores do jardim que foi plantado pelo Senhor o homem podia comer livremente, com a queda, o homem estava de posse do conhecimento necessário e precisava manter-se do suor do seu rosto (Gn 3:19).

A condição de Adão equipara-se a do filho que consegue a emancipação do pai: subsistirá pelos seus próprios meios. Quando estava em comunhão bastava lavrar e cuidar do jardim de Deus, agora, fora do jardim, a terra foi posta a produzir espinhos e cardos, para que o homem provesse o seu sustento através do suor do seu rosto (Gn 3:18). O trabalho não foi punição, pois o homem trabalhava desde que foi posto no jardim.

O homem tornou-se ‘independente’ após a queda, e foi lançado fora do jardim do Éden para que iniciasse a sua labuta: lavrar uma terra “difícil” que produziria suor segundo a medida do trabalho do homem (Gn 3:23). Observe que há uma grande diferença entre ‘liberdade’ (vida) e ‘independência’ (morte). Quando se é livre, há uma relação estabelecida entre as partes, mas quando se estabelece a independência, as relações estão cortadas.

Antes da queda o homem era livre para decidir se permanecia ou se apartava do Criador. Após a queda, tornou-se escravo da sua própria decisão, pois não dispõe de meios para voltar ao Criador. Embora muitos busquem voltar ao Criador por seus próprios meios, estão fadados ao fracasso.

Voltar a viver é possível somente através do próprio Criador, que sinaliza amorosamente através da sua palavra. Como o homem não deu crédito (creu) na palavra que lhe era para vida, o único meio de o homem voltar a ter vida é crer na palavra do Verbo encarnado - Cristo, que no Éden relacionou-se ‘teofanicamente’ com Adão.

É por isso que Cristo diz: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre" (Jo 7:38). Basta crer nas Escrituras! Não é necessário fazer como fez Eva, que em vez de crer na palavra da expressa imagem de Deus, buscou reforçar a sua palavra “E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareispara que não morrais” (Gn 3:2 -3).

Bastava crer na palavra do Senhor que lhes disse que ‘certamente morreriam’, caso utilizassem da liberdade que possuíam, e comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Induzida pela serpente, Eva transtornou a ordenança, que enfatizava liberdade, alerta e cuidado, tornando-a uma ‘lei’ estritamente proibitiva: “Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais” (Gn 3:3).

Onde há somente uma ‘lei’ proibitiva em lugar da ordenança que promove à liberdade, a concupiscência opera no homem, pois ao entender a liberdade da ordenança como estritamente um mandamento (lei), o pecado opera toda concupiscência. Por exemplo: Eva olhou e viu que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento (Como ela considerou a ordenança como sendo estritamente um mandamento, o pecado por meio do mandamento operou toda concupiscência), ela lançou mão do fruto e comeu.

Mesmo que a proibição (lei) não é pecado, o homem só conhece a concupiscência ao se deparar com a proibição (lei). Na liberdade ‘de todas as árvores comerás livremente’ o pecado estava morto, o mesmo que viver sem lei, pois a lei (proibição) só tem razão de ser para os transgressores (1Tm 1:9), enquanto a ordenança cerca de cuidado os livres. Somente na proibição ‘não comereis dele’, o pecado acha ocasião, pois acaba operando toda concupiscência.

Enquanto havia liberdade o homem vivia, mas na proibição ‘Não comereis dele’, a concupiscência deu lugar ao pecado que trouxe a morte. Observe que, o mandamento que era para vida, tornou-se morte. O mandamento (ordenança) é santo, justo e bom, e a lei (proibição) santa, porém, o pecado achou ocasião na ordenança é matou o homem.  O pecado só achou ocasião porque, induzida pela pergunta da serpente, Eva entendeu que a ordenança resumia-se estritamente numa lei proibitiva, e através do mandamento ‘dela não comerás’, o pecado enganou-a e a matou.

Portanto, qualquer que lê as escrituras precisa compreender que onde o Espírito do Senhor está há liberdade, mas a lei, por si só opera a ira, pois o pecado sempre achará ocasião na lei através da concupiscência.

A lei só é imposta aos transgressores (1Tm 1:9), e por causa dos transgressores (Gl 3:19 “Comeste da árvore de que te ordenei que não comesse?” (Gn 3:11), quanto à lei de Moisés, foram acrescentadas por causa da transgressão, pois nela opera a ira de Deus, em lugar do cuidado da ordenança, que tem razão de ser para os justos (1Tm 1:9).). Tanto a lei:

Para vencer a ‘serpente’, bastava Eva ater-se a ordenança divina assim como Cristo fez, ao dizer: “Está escrito: não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4:4). Há uma grande diferença entre:

    * O que Deus disse: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16 -17);
    * O que Eva disse: “Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais” (Gn 3:2 -3).

Ela esqueceu que de todas as árvores poderia comer livremente, o que ensejou uma conclusão equivocada: “Não comereis dele, nem nele tocareis...”.

Enquanto o ordenamento jurídico da atualidade persegue o transgressor até impor a punição prescrita, a ordenança do Éden somente colocou o homem a par das conseqüências dos seus atos. Deus não perseguiu o homem para puni-lo, antes o homem sofreu as conseqüências da sua decisão assim que comeu do fruto.

Enquanto a serpente apontou o conhecimento do bem e do mal como atrativo para o homem comer o fruto, Deus somente alertou que, caso comesse do fruto, o homem estabeleceria uma barreira entre os homens e Deus (morte, pecado, alienação, escravidão).

Se Deus colocasse uma barreira entre o homem e a árvore do conhecimento do bem e do mal, estabeleceria uma relação de desconfiança entre Criador e criatura. Hoje os céticos acusariam Deus de não dar um ‘voto’ de confiança ao homem. Se houvesse uma barreira entre o homem e o fruto do conhecimento do bem e do mal, questionariam se em algum momento o homem foi livre.

O que queremos ver? Qual o objetivo dos questionamentos que se avolumam em nossos dias? Buscam informação ou querem infamar Deus?

Há indução ao crime, à desobediência, à rebelião na seguinte ordenança?

“Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16 -17).

    * Deus enfatiza plena liberdade – “De toda a árvore do jardim comerás livremente...”;
    * Aviso solene sem indução a uma decisão: “... mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás...”;
    * Motivação do alerta, conhecimento necessário a uma decisão: “... pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás”;
    * Conseqüência da decisão: “... certamente morrerás”;
    * Bem ‘jurídico’ a ser ‘tutelado’: vida e liberdade.

Caso a bíblia relatasse que Deus deixou a árvore sem qualquer aviso no jardim, e plantada entre outras árvores semelhantes, e desavisadamente o homem comesse do fruto e morresse, acusariam Deus de ser omisso, injusto e sem amor por suas criaturas.

Mari, após questionar a motivação de Deus por colocar a árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do jardim, satiriza a narrativa dos eventos após a queda do homem e sugere que Deus estava sendo sádico: “Quando a lei foi violada, Deus – o Juiz Todo-Poderoso – ainda simulara uma perseguição, como se não conhecesse todos os esconderijos possíveis. Com os anjos olhando e divertindo-se com a brincadeira (a vida pra eles também devia se muito aborrecida, desde que Lúcifer deixara o Céu), Ele começou a caminhar. Mari imaginava como aquele trecho da Bíblia daria uma bela cena num filme de suspense: os passos de Deus, os olhares assustados que o casal trocava entre si, os pés que subitamente paravam ao lado do esconderijo” Idem.

O que a advogada Mari do romance faz, muitos fazem no dia-a-dia. Utilizam o seu conhecimento profissional, ou a sua formação acadêmica para infamar aquilo que não compreendem.

Os passos de Deus no Éden dariam uma cena em um filme de suspense? Deus tem pés? Deus simulou uma perseguição? Deus foi sádico?

Conhecimentos jurídicos, históricos e até mesmo científicos não permitem avaliar as indagações acima. Mas, se tiver conhecimento bíblico, não há entrave algum na passagem bíblica.

Geralmente os incautos visualizam neste trecho da bíblia Deus em sua glória e majestade, porém, esquecem que na bíblia há inúmeros eventos de teofania. Teofania é um conceito de cunho teológico que significa a manifestação de Deus em algum lugar, coisa ou pessoa. Os eventos tidos por mais marcantes refere-se às pessoas de Abraão (Gn 18:1 -2) e Moisés (Ex 3:2 -6).

Mas, a teofania mais importante ocorreu no Éden, pois Adão foi criado do pó da terra e se relacionava diretamente com a expressa imagem de Deus - Cristo. Quem é a expressa imagem de Deus? O escritor aos Hebreus responde: Cristo, o Filho de Deus (Hb 1:2 -3). Jesus é a expressa imagem de Deus, herdeiro de tudo, e por Ele o mundo foi feito, inclusive a criação de Adão (Pv 30:4).

Quando Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26), a expressa imagem de Deus se encarregou desta tarefa. Como Deus criou o homem à sua imagem? A expressa imagem do Deus invisível, o Verbo eterno que havia de encarnar, responsável também por toda criação, criou o homem como sua figura (Gn 1:27; Rim 5:14).

Lembrando que a figura não é a imagem exata das coisas, temos que, somente Cristo glorificado é a imagem e semelhança de Deus, e somente os homens que ressurgem com Ele alcança o propósito eterno estabelecido no Éden que é fazer o homem conforme a imagem de Cristo, conforme a semelhança de Cristo, que é a expressa imagem de Deus (Gn 1:27).

Deus criou o homem à imagem de Cristo, conforme Aquele que é semelhante a Ele, ou seja, conforme o seu Filho. E como o homem foi feito a imagem do Filho de Deus? O Filho de Deus (a imagem de Deus) o criou. Ou seja, assim criou Deus o homem a imagem do seu Filho: o seu Filho o criou (Gn 1:27).

É por isso que Deus formou (mãos) o homem do pó da terra e soprou-lhe (fôlego) nas narinas (boca) (Gn 2:7). Além do mais, plantou um jardim no Éden, e ali colocou o homem, que não é a imagem exata (expressa), antes uma figura de Cristo, que é a expressa (exata) imagem de Deus.

O Senhor Jesus utilizou as mãos ao fazer uma adjutora para Adão (Gn 2:21), falou com o casal (Gn 3:8), e fez roupas para ambos (Gn 3:21). Ou seja, Adão não se escondeu porque ouviu passos, antes porque ouviu a voz da expressa imagem de Deus. Eles se esconderam porque não queria que Deus (teofania= expressa imagem de Deus) os vissem sem trajes.

Assim como Cristo apareceu a Abraão, também apareceu e relacionou-se com Adão, que era a sua figura "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se" (Jo 8:56; Rm 5:14).

Para quem não compreende estes eventos, parece cômico um Deus todo-poderoso procurar um casal no jardim do Éden, porém, Adão relacionou-se com a expressa imagem de Deus, pois recebeu d’Ele a ordenança. Às vezes que o Senhor visitou o casal no jardim, assim o fez em teofania, e não em glória imarcescível.

A visitação do Senhor não era com voz de trovão, como ocorreu em outras aparições, antes Adão falava com alguém que era seu igual, semelhante a ele. Após a queda, Deus voltou a falar com Adão como sempre fizera, e não com fogo, raios, trovões e densas trevas para aterrorizá-lo.

Ora, quando Deus os chamou ao termino do dia, o casal resolveu esconder-se. Nem de longe Deus simulou uma perseguição, antes o casal é que se propôs a esconder. Por fim, ao solicitá-los novamente: “Onde estás?”, Adão declarou os seus desatinos e a vergonha por estar nu.

O homem tornou-se como Deus: conhecedor do bem e do mal (Gn 3:22). Adão e Eva alcançaram o que a ‘serpente’ lhes disse (Gn 3:5), porém, lançaram mão da alienação de Deus.

Não foi Deus que impôs aos homens os milhares de regras e leis que possuem. A necessidade de regras e leis é algo próprio a natureza do homem.

Antes mesmo de pecar, quando inquirida pela serpente, Eva exacerbou a ordenança divina: “Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais” (Gn 3:3). Os homens para si mesmo são leis, pois criam leis, regras e se deleitam em questões morais. Pune qualquer que não se encaixam em suas regras.

Deus criou o homem nu e não lhes deu nenhuma lei proibindo a nudez, porém, o homem sentiu vergonha de si mesmo, e resolveu de moto próprio cobrir-se (Gn 3:7).

Por que infamar Deus, se tudo que Ele criou era bom? “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9:20 -21).   

Os infamadores somente vêem na ordenança divina um meio inventado por Deus para castigar o homem, porém, qual modelo de ordenamento jurídico fica a espreita para punir o homem: os ordenamentos jurídicos atuais, ou a ordenança do Éden? Há algo de preventivo no ordenamento jurídico da atualidade?

Por fim, enfatizamos a necessidade de ser fazer perguntas, por mais absurdas que possam parecer num primeiro momento se estivermos interessados em conhecimento, porém, quando for bombardeado por uma pergunta, analise a intenção do inquiridor.

Após esclarecer a intenção do inquiridor, caso não saiba, procure a resposta na bíblia, pois o apóstolo Tiago foi claro ao dizer: “Ora se alguém de vós tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura, e ser-lhe-á dada” ( Tg 1:5  ).

CRÉDITOS.
Marcadores: estudo bíblico

LOJA DE DEUS.


Loja de Deus

                                                                                                                            
Entrei numa loja e vi um senhor no balcão.

Maravilhado com a beleza da loja, perguntei:
- Senhor, o que vendes aqui?

- Todos os dons de Deus.

- E custa muito? Voltei a perguntar.

- Não custa nada; aqui tudo é de graça!

Contemplei a loja e vi que havia jarros de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação, muita saúde, fardos de perdão, pacotes de paz e muitos dons de Deus. Tomei coragem e pedi:
- Por favor, quero o maior jarro de amor de Deus, todos os fardos de perdão, um vidro grande de fé, muita saúde, esperança, bastante felicidade e salvação eterna para mim e toda minha família.

Então o senhor preparou tudo e entregou-me um pequenino embrulho que cabia na palma da minha mão. Incrédulo disse:

- Mas como é possível estar tudo que pedi aqui?
Sorrindo o senhor respondeu:
- Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos fruto, só sementes. Plante-as. Plante essas sementes, cultive no coração e distribua-as gratuitamente ao próximo.

DEUS TIRA MULTA DE TRÂNSITO.


Deus tira multa?
- E já é lei? Desde quando?
Foi assim que um cidadão espantado me indagou quando lhe pedi que colocasse o cinto de segurança.
- O senhor é habilitado? – Perguntei educadamente.
- Dirijo há mais de 20 anos – me respondeu com um ar de arrogância.
- Então porque o senhor não usa o cinto de segurança?
- É o calor!
Achei a resposta um pouco vaga e fiquei me perguntando como uma tira de 8 centímetros de largura poderia matar alguém de insolação.
- Mas senhor, é para sua segurança!
- Meu filho eu sei, mas não tem fiscalização… E você sabe…
– Sei o que? E se não tem fiscalização o que é que eu sou? Será que o problema ta na farda? “Talvez uma melancia no pescoço ajude, o truque da melancia no pescoço nunca falha”
-Senhor use o bom senso!
-Ta certo meu filho, vai me multar?
-Não senhor, estou apenas advertindo para que não cometa o mesmo erro outra vez.
- Muito obrigado! – Disse – e saiu sem por o cinto.
Trabalhar no setor de trânsito faz com que diariamente me depare com esse tipo de situação, porém, o que mais me admiro é da criatividade ou da total falta dela em muitas dessas ocasiões por parte dos condutores. Eu mesmo não sabia que o código de trânsito estava subordinado a várias outras leis que o anulam completamente. Vejamos por exemplo a lei do “Bem Ali”. Caso você seja apanhado trafegando em sua motocicleta conduzindo um passageiro sem capacete basta usar a lei do “bem ali” que diz no parágrafo II, inciso IV que: Todo condutor tem o direito de trafegar em seu veículo da maneira que bem entender desde que seu local de destino seja: Bem Ali, Acolá ou só até aqui. A lei também é válida se o condutor veio de uma distância igual ou menor do que “daqui de pertim”. No que diz respeito à motocicleta a lotação excedente é uma das campeãs em desculpas estranhas.
- O senhor tem conhecimento que é proibido trafegar com mais de um passageiro em sua moto, não tem? – perguntei ao mototaxisista.
- É que o “bichim” ta doente e a gente vem do hospital.
- Quem é que ta doente mãe? – O menino espantado perguntou olhando para mãe.
- Cale a boca menino, você não sabe de nada! – Ora, se ele não estava doente, com certeza a surra que ele iria levar quando chegasse em casa o deixaria.
Certa vez um condutor flagrado com suspeitas de embriaguez disse que negava-se a fazer o “marfômetro”, bem, na concepção dele talvez beber água do mar seja crime. Outro dia uma senhora revoltada me indagou em um cruzamento – porque os “transuentes” nunca tinham a vez na faixa de pedestres? – talvez porque a faixa seja para os transeuntes, pensei.
Outra coisa que me intriga é não saber a medida exata de “um minutinho”, estrelas no céu, gotas de água no mar, a extensão do universo, nada disso se compara ao incalculável minutinho. “policial, vou deixar o carro aqui só um minutinho”. Pronto! Foi-se a ordem natural das coisas. Um dia tem 24 horas, um ano tem doze meses e a copa é a cada quatro anos, mas a porcaria do “minutinho” ninguém sabe.
- Algum problema meu filho? – disse um senhor parado em uma blitz na divisa entre o RN e a PB.
- A placa da moto do senhor ainda é amarela!
- Gostou? Fui eu que fiz. – proferiu me fitando com orgulho. Seria uma imbecilidade perguntar se aquele simpático “artesão” de idade avançada tinha carteira de habilitação, respirei fundo, pensando em uma forma de repreendê-lo, porém a única coisa que me vinha à cabeça era “fui eu que fiz”.
O que me motivou a escrever sobre essas situações excêntricas no meu trabalho foi saber que na hora do aperto vale até apelar pra Deus, só pra ver se ele dá uma forcinha, pois quando um cidadão flagrado transportando seu passageiro sem capacete implorou para que meu comandante de guarnição não fizesse a notificação porque era sábado de aleluia, eu não sustentei a postura de militar e caí na risada. O mandamento é guardai os dias santos e não, não multarás em dias santos. Há dezenas de situações como essas no nosso dia-a-dia de policial de trânsito e são essas situações que tornam esse trabalho tão especial. Gostou? “Fui eu que fiz.”


CRÉDITOS.

Adriano Araújo, policial militar do Rio Grande do Norte, lotado no 3º DPRE

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

QUANTO VOCÊ VALE NO NATAL?







Manifestantes protestam contra os altos cachês pagos a artistas para shows neste fim de ano no Rio. Faixa estendida em sinal de trânsito na Avenida Atlântica, na orla de Copacabana, na Zona Sul da cidade, compara salários de policiais militares e bombeiros aos valores pagos a cantores como Luan Santana e Zeca Pagodinho. (Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

FRASES DE GRANDES PENSADORES DA HISTÓRIA HUMANA.



Frases que nos fazem refletir

“Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos a seus filhos, e os filhos destes à outra geração." Joel 1:3.



“Aprendi com as primaveras a me deixar cortar para poder voltar inteira.” Cecília Meireles.



“Amar é reconhecer-se incompleto.” Guimarães Rosa.



“No final, nós nos lembraremos não das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.” Martin Luther King, Jr.


A santidade não consiste em saber muito, meditar muito, pensar muito. “O grande mistério da santidade é amar muito.” Tomás de Aquino.


“Um povo corrompido que atinge a liberdade, tem maior dificuldade em mantê-la.” Maquiavel.


“Nunca andes pelo caminho traçado, pois ele conduz somente aonde outros já foram.” Graham Bell.


O SEGREDO DA VIDA É EVITAR A FADIGA”. ISRAEL SOUSA.



sábado, 11 de dezembro de 2010

DIA DA BÍBLIA. 12/12/10.









História do Dia da Bíblia

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de toda a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

ACONTECE

 “Família" é o tema do Dia da Bíblia 2010

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia de 2010 terá como tema "Bíblia na Família". Para comemorar a data, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) incentivará as igrejas a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia, tendo como foco especial o programa da SBB "A Bíblia e a Família". As ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças.


 "A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas", afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas.

Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações, estão modelos de camisetas, cartazes e envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site da SBB, haverá ainda outros materiais para download, como músicas, poesias e mensagens.

Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: "No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família".

"Todos nós somos família de Deus e é ele quem nos dá segurança, conforto e orientação para a vida. Por isso, é importante estimular a participação de todos, para perpetuar a data como um dia para se reverenciar as Sagradas Escrituras", destacam o coordenador da campanha.






Saiba mais no site do DIA DA BÍBLIA

CENTENÁRIO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

QUANDO DEUS CRIOU O POLICIAL



Texto extraído da internet:
QUANDO DEUS CRIOU O POLICIAL
Deus estava no sexto dia de horas extraordinárias, quando aparece um Anjo e lhe diz:
- Estás levando muito tempo nessa criação Senhor! O que tem de tão especial esse homem?
Deus respondeu:
Tu já viste o que me pedem neste modelo? Um policial tem que correr 10 km por ruas
escuras, subir paredes, pular muros, entrar em matagais, entrar em casas que nem um fiscal de saúde pública ousa penetrar, e tudo isso, sem sujar, manchar ou rasgar o seu uniforme.
Tem que estar sempre em boa forma física, quando nem sequer lhe dão tempo para comer.
Tem que investigar um homicídio, buscar provas nessa mesma noite e, no outro dia, ir ate o tribunal prestar depoimento. Também tem que possuir quatro braços, para poder dirigir sua viatura, atirar contra criminosos e ainda chamar reforço pelo rádio.
O anjo olha para Deus e diz:
- Quatro braços? Impossível!
Deus responde:
- Não são os quatro braços que me dão problemas e sim os três pares de olhos que necessita.
- Isto também lhe pedem neste modelo? Pergunta o Anjo.
Sim, necessita de um par com raio-x, para saber o que os criminosos escondem em seus
corpos. Necessita de um par ao lado da cabeça para que possa cuidar de seu companheiro e outro para conseguir olhar uma vítima que esteja sangrando e ter discernimento necessário para dizer que tudo lhe sairá bem, quando sabe que isto não corresponde à verdade.
Neste momento, o Anjo diz:
- Descansa e poderás trabalhar amanhã.
Não posso, responde Deus. Eu fiz um policial que é capaz de acalmar ou dominar um
drogado de 130 quilos sem nenhum incidente e, ao mesmo tempo, manter uma família de cinco pessoas com seu pequeno salário. Ele estará sempre pronto para morrer em serviço, com sua arma em punho e com sentimento de honra correndo junto ao sangue.
Espantado o Anjo pergunta a Deus:
- Mas Senhor, não é muita coisa para colocar em um só modelo?
Deus rapidamente responde:
- Não. Não irei só acrescentar coisas, mas também irei tirar. Irei tirar seu orgulho, pois
infelizmente para ser reconhecido e homenageado ele terá que estar morto. Ele também não irá precisar de compaixão, pois ao sair do velório de seu companheiro, ele terá que voltar ao serviço e cumprir sua missão normalmente.
- Então ele será uma pessoa fria e cruel? Pergunta o Anjo.
Certo que não! Responde Deus. Ao chegar em casa, deverá esquecer que ficou de frente
com a morte, e dar um abraço carinhoso em seus filhos dizendo que está tudo bem. Terá que esquecer os tiros disparados contra seu corpo, ao dar um beijo apaixonado em sua esposa.
Terá que esquecer as ameaças sofridas, ao ficar desesperado quando o salário não der para pagar as contas no final do mês e terá que ter muita, mas muita coragem para no dia seguinte, acordar e retornar ao trabalho, sem saber se irá voltar para casa novamente.
O anjo olha para o modelo e pergunta:
- Além de tudo isso, ele poderá pensar?
- Claro que sim! Responde Deus. Poderá investigar, buscar e prender um criminoso em
menos tempo que cinco juízes levam discutindo a legalidade dessa prisão. Poderá suportar as cenas de crimes, as portas do inferno, consolar a família de uma vítima de homicídio e, no outro dia, ler nos periódicos que os policiais são insensíveis aos Direitos dos Criminosos.
Por fim, o Anjo olha o modelo, lhe passa os dedos pelas pálpebras, e fala para Deus:
- Tem uma cicatriz, e sai água. Eu te disse que estavas pondo muito nesse modelo!
- Não é água, são lágrimas! Responde Deus.
- E por que lágrimas? Perguntou o Anjo.
Deus responde:
Por todas as emoções que carrega dentro de si! Por um companheiro caído! Por um pedaço de pano chamado bandeira! E por um sentimento chamado justiça!
- És um gênio! Responde-lhe o Anjo.
Deus o olha, todo sério, e diz:
- Não fui eu quem lhe pus lágrimas! Ele chora, porque é simplesmente um homem!

***Dedicação a todos os guerreiros anônimos, que deixam suas casas, famílias,
amigos e sonhos, encarando a morte no combate à criminalidade, garantindo assim
a ordem pública e zelando pela nossa segurança, mesmo que isso custe suas
próprias vidas! (Autor desconhecido)
                              


“O HOMEM COMUM FALA, O SÁBIO ESCUTA, O TOLO DISCUTE."
(Provérbio Japonês)

"Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha
boca."(SALMOS 34:1)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

DIREITO DE GREVE , HIERARQUIA E DISCIPLINA nas Policias MILITARES DO BRASIL.

JUIZ FEDERAL DIZ QUE A GREVE SÓ É PROIBIDA PARA AS FORÇAS ARMADAS.

DIREITO DE GREVE , HIERARQUIA E DISCIPLINA nas Policias MILITARES DO BRASIL.


 
O fim da greve de policiais civis em São Paulo trouxe à tona a discussão sobre o direito de greve de servidores públicos em geral e, em particular, de policiais. O debate é oportuno. Alguns alegam que a greve de policiais militares dos estados conspira contra disposição constitucional que versa sobre a hierarquia e a disciplina.

No entanto, quando se irrompe o movimento grevista, não há que falar em quebra da hierarquia, que se refere à estrutura organizacional graduada da corporação e que se mantém preservada mesmo nesse instante. A inobservância de ordens provenientes dos que detêm patentes superiores, com a paralisação, caracteriza ato de indisciplina? Recorde-se que a determinação proveniente de superior hierárquico, para ser válida, deve ser legal. Jamais, com base na hierarquia e na obediência, por exemplo, há que exigir de um soldado que mate alguém apenas por ser esse o desejo caprichoso de seu superior.

Logo, se existem condições que afrontem a dignidade da pessoa humana no exercício da atividade policial, o ato de se colocar contra tal estado de coisas jamais poderia ser tido como de indisciplina. A busca por melhores salários e condições de trabalho não implica ato de insubordinação, mas de recomposição da dignidade que deve haver no exercício de qualquer atividade remunerada. Portanto, se situa dentro dos parâmetros constitucionais.

Quanto às polícias civis e federais, não há sequer norma semelhante à anterior, até mesmo porque possuem organização diversa. No entanto, para afastar alegações de inconstitucionalidade da greve de policiais, o mais importante é que não se deve confundir polícia com Forças Armadas.

Conforme previsão constitucional, a primeira tem como dever a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Já as segundas, constituídas por Exército, Marinha e Aeronáutica, destinam-se à defesa da pátria e à garantia dos Poderes, da lei e da ordem.

Às Forças Armadas, e somente a elas, é vedada expressamente a greve (artigo 142, parágrafo 3º, inciso IV, da Constituição). Ressalte-se que em nenhum instante foi feita igual referência à polícia, como se percebe dos artigos 42 e 144 do texto constitucional. A razão é simples: somente às Forças Armadas não seria dado realizar a greve, um direito fundamental social, uma vez que se encontram na defesa da soberania nacional. É de entender a limitação em um texto que lida diretamente com a soberania, como a Constituição Federal.

O uso de armas, por si só, não transforma em semelhantes hipóteses que são distintas quanto aos seus fins. As situações não são análogas. A particularidade de ser um serviço público em que os servidores estão armados sugere que a utilização de armas no movimento implica o abuso do direito de greve, com a imposição de sanções hoje já existentes.

Não existe diferença quanto à essencialidade em serviços públicos como saúde, educação ou segurança pública. Não se justifica o tratamento distinto a seus prestadores. Apenas há que submeter o direito de greve do policial ao saudável ato de ponderação, buscando seus limites ante outros valores constitucionais.

Não é de admitir interpretação constitucional que crie proibição a direito fundamental não concebida por legislador constituinte. Há apenas que possibilitar o uso, para os policiais, das regras aplicáveis aos servidores públicos civis.

No mais, deve-se buscar a imediata ratificação da convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que versa sobre as relações de trabalho no setor público e que abre possibilidade à negociação coletiva, permitindo sua extensão à polícia.

Uma polícia bem equipada, com policiais devidamente remunerados e trabalhando em condições dignas não deve ser vista como exigência egoísta de grevistas. Trata-se da busca da eficiência na atuação administrativa (artigo 37 da Constituição) e da satisfação do interesse público no serviço prestado com qualidade.

* Marcus Orione Gonçalves Correia doutor e livre-docente pela USP, professor associado do Departamento de Direito do Trabalho e da Seguridade Social e da área de concentração em direitos humanos da pós-graduação da Faculdade de Direito da USP, é juiz federal em São Paulo (SP)
Revista Consultor Jurídico
 Colaborador: Paterson Manoel da Silva 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Saudade do bigode do Silas Malafaia

Hermes C. Fernandes


Que Silas Malafaia sempre foi temperamental, todo mundo sabe. Não é de hoje que ele solta o verbo em seu programa de TV. E foi justamente isso que lhe rendeu tanta fama, tanto dentro, quanto fora do arraial evangélico. A outra marca registrada dele era o bigode. Enquanto o manteve, Silas foi fiel aos princípios doutrinários que nortearam sua jornada ministerial deste os primórdios. Mas assim como aconteceu com Sansão que perdeu a força ao ter seu cabelo cortado, Silas parece ter mudado da água para o vinho depois que raspou seu bigode.

Conheci-o pessoalmente em 1989, quando alugou-nos seu estúdio de TV para a gravação do programa que nossa igreja manteve por um tempo na antiga TV Corcovado. Pareceu-me um cara boa praça, bom de conversa. Tive a oportunidade de debater com ele algumas vezes na Rádio 93 FM e na Melodia FM, ambas do Rio de Janeiro. Na maioria das vezes discordamos. Com o microfone ligado ele parecia um leão. Mas em off mantinha o tom cordial e respeitoso.

Depois o encontrei na Universidade Gama Filho, onde éramos colegas de curso de Psicologia. Chegamos a assistir a uma aula juntos. Éramos de turnos diferentes. Admirei vê-lo sentado ao lado da esposa na sala de aula.

Apesar de algumas divergências teológicas, confesso que sempre o admirei como expositor das Escrituras. Ainda que não apreciasse muito a maneira como alterava a voz enquanto pregava.

A impressão que se tem que seus olhos também foram vazados. E agora, o grande Silas aparece trabalhando no moinho de Dagon (ou seria de Mamon?). Como Sansão, ele agora é chamado a entreter os filisteus em programas televisivos de terceira categoria. Deixou de ser o orgulho de boa parte dos evangélicos, para tornar-se numa figura folclórica.

Gostaria de saber quem foi a Dalila que lhe deu colo, que raspou seu bigode e alterou dramaticamente seu discurso. Teria sido a política? Ou teria sido a tal teologia da prosperidade?

Pr. Silas, meu caro colega, se você tem sido duramente criticado na blogosfera, é sinal de que algo precisa ser ponderado. Não é razão para fazer ameaças, ou mesmo amaldiçoar quem quer que seja, mas tão-somente reconhecer que algo está manchando a sua trajetória ministerial. Lembre-se do que diz o sábio Salomão: “Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto. Fiéis são as feridas pelo que ama, mas os beijos de quem odeia são enganosos” (Pv.27:5-6). Não queira mal a quem só lhe quer bem. Não falo apenas por mim, mas por muitos que lhe criticam sentindo profundo pesar por vê-lo descambar para algo que você sempre criticou. É só dá uma conferida em vídeos antigos que circulam no Youtube.

Muitos desses que lhe criticam, são os primeiros a lhe elogiar quando você emite alguma opinião sobre questões sobre as quais a maioria dos evangélicos concorda. Veja, portanto, a sinceridade dessa gente que você chama de “bandidos”, “invejosos”, "caluniadores", etc. Desrespeito seria se subissem em seu púlpito e usassem seu microfone para falar mentiras contra seu ministério diante da sua família e das ovelhas que o Senhor lhe confiou. Em vez disso, cada um tem usado seu próprio espaço para denunciar os erros (alguns dos quais você denunciou por tantos anos...), desejando que você volte ao primeiro amor.

Quando o cabelo de Sansão voltou a crescer, Deus ouviu seu clamor e lhe devolveu a força perdida. Quer uma sugestão, Pr. Silas? Deixa o bigode crescer e peça que Deus lhe conceda aquela força com que você vociferava contra a teologia que agora você defende. Se cansou do antigo modelo de bigode, que tal o sugerido na foto?

Hermes Fernandes é um dos mentores da Santa Subversão Reinista no Genizah


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com

Ao assistir a programas de TV “evangélicos”, aperte o cinto!

Ciro Sanches Zibordi

Diante da contundente afirmação do Senhor Jesus, de que “Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”, Pilatos ironizou: “Que é a verdade?” (Jo 18.37,38). Ainda hoje essa pergunta continua sem resposta para aqueles que não receberam a Jesus como Senhor e Salvador ou não obedecem, de fato, à sua Palavra. Mas aos servos de Cristo a recomendação é: “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade” (Ef 6.14).


Ironicamente, Pilatos esteve face a face com a Verdade (Jo 14.6) e não percebeu. E é isso que tem acontecido neste início de milênio. A geração pós-moderna está na mesma posição. Muitos estão diante da Verdade, mas continuam seguindo pelo caminho do erro, da mentira, inclusive no meio evangélico.

Por que há cristãos que ainda se deixam enganar por pretensos profetas de Deus que dizem na TV que será liberada uma unção financeira sobre a vida de quem contribuir com R$ 900,00, usando como argumento “bíblico” o fato de estarmos em 2009, e o número 9 significar, supostamente, completo? Porque os tais cristãos (que ainda não seguem a Cristo, verdadeiramente) não estão cingidos com a Verdade.

O que significa estar cingido com a Verdade?

Uma vez que os lombos estão na parte central do corpo humano, significa priorizar a Verdade, considerando-a fundamental e inegociável. Observe que João Batista não se notabilizou como propagador de prognósticos ou sinais miraculosos. Não! Ele ganhou notoriedade em razão do que está escrito em João 10.41: “Na verdade João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste [Jesus] era verdade”.

Estar com os lombos cingidos com a Verdade é estar no que é Verdadeiro (1 Jo 5.20). Implica seguir a Cristo, a Palavra de Deus viva (Jo 1.1), e obedecer às Escrituras, a Palavra de Deus escrita (Jo 14.23). Como disse o próprio Verbo de Deus, orando ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). E a Verdade é a Verdade, mesmo que ninguém acredite nEla, enquanto a falsidade é a falsidade, ainda que todos a sigam. Por isso, o Senhor disse que largo é o caminho que conduz a perdição (Mt 7.13,14). A Verdade não se rende a opinião, moda, números... Ela simplesmente é a Verdade.

Por que muitos, inclusive cristãos (cristãos?), não encontram a Verdade? Porque buscam uma verdade que funcione (pragmatismo), uma verdade pela qual sintam ou experimentem que estão certos (subjetivismo), uma verdade individualista — a “minha verdade” (relativismo) —, ou uma verdade que massageie os seus egos (egocentrismo). Mas não reconhecem que Cristo é a Verdade!

Não afrouxe o cinto da Verdade!

Quando o Senhor andou na terra, deparou-se com religiosos judeus que até estudavam as Escrituras, a ponto de Ele mesmo ter reconhecido: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (Jo 5.39 — observe que aqui não temos um mandamento para examinarmos as Escrituras, como muitos pensam, e sim uma afirmação de que os tais religiosos examinavam a Lei e os Profetas). No entanto, aqueles intelectuais não conheciam, de fato, a Verdade (Cristo). Veja o que Jesus disse a eles: “E não quereis vir a mim para terdes vida” (v.40).

Se você conhece bem uma cédula de R$ 100,00, não aceitará uma falsa. De imediato, perceberá que alguma coisa está errada: a textura ou a gramatura do papel, a marca dágua, as assinaturas, os caracteres, os desenhos, etc. Da mesma forma, quanto mais conhecemos a Verdade, tanto mais nos afastamos da falsidade, da mentira “apostólica”, da falsificação “profética”, que hoje dominam boa parte dos telepregadores da América do Norte e também do Brasil. Eles não querem pregar a Verdade, pois esta não lhes traz resultados financeiros. E, por isso, têm preferido enganar os estão com o cinto da Verdade afrouxado, solto.

Conclusão

Nos tempos bíblicos, os soldados sabiam que o cinto devia estar bem apertado junto ao corpo. Por quê? Porque ele era usado para segurar as armas. Daí o apóstolo Paulo ter usado essa figura, ao discorrer sobre a armadura de Deus (Ef 6.10-18). Não afrouxe o cinto da Verdade nesses tempos em que a mentira é propagada com eloquência e em tom profético por telenganadores cujo deus é a avareza (2 Pe 2.1-3).

Quem viaja com frequência de avião já está acostumado com este alerta: “O cinto de segurança deverá permanecer afivelado até que o aviso de desatar cinto seja desligado”. Nós ainda estamos “viajando” rumo ao Céu. Não é o momento de desatarmos ou afrouxarmos o cinto, a fim de que vençamos as turbulências desta vida e cheguemos à nossa Cidade (Fp 3.13-21). Permaneça em Cristo, com os seus lombos cingidos com a Verdade (1 Pe 2.11).

Finalmente, aperte o cinto também para não perder dinheiro! Nesses tempos de crise, os telenganadores estão de olho no seu bolso...
***
Fonte: [BLOG DO CIRO]

domingo, 10 de outubro de 2010

O Peso de Deus. Texto extraído da INTERNET:


Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se
aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete
filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...
Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do
dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua
família, por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
Você tem uma lista de mantimentos?
Sim. Respondeu ela.
- Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em
mantimentos!
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um
pedaço de papel escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu
embaixo. 
    

Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente
para o seu freguês e comentou contrariado:
- Eu não posso acreditar!
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais
mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes
olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista
de compras e sim uma oração que dizia:
- “Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em
Suas mãos...”.
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu
e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
- Valeu cada centavo...
Só Deus sabe o quanto pesa uma oração...
Não existe impossível para Deus!
“JAMAIS DESISTA DAQUILO QUE VOCÊ REALMENTE QUER”. A
PESSOA QUE TEM GRANDES SONHOS É MAIS FORTE DO QUE
AQUELA QUE POSSUI TODOS OS FATOS.” (AUTOR DESCONHECIDO).
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por
Cristo Jesus.” (FILIPENSES 4:19).